terça-feira, 21 de maio de 2013

Earth

O céu está negro. Negro, como o alcatrão que pisamos. Negro, como os olhos de quem mata. o matadouro, que a cada momento tira vidas. A cada momento, torna-se mais forte, devido ao sangue que o alimenta. E quem será? Quem será este matadouro, o ser que é negro como o céu que me rodeia. Negro, como os olhos que matam sem misericórdia. Sem piedade, sem graça, sem..alma. Sem tudo aquilo que a torna um ecossistema. Tudo o que a torna, malévola. As trevas, rodeiam-na, como o vento me enbraça num lençol de calor. Ela, que é quente e fria. Quente, pois as suas camadas, são o que nos torna quem somos. Fria, pois por muito que seja quente, por muito que exista o bom, irá sempre haver o mau. O frio. O gelo do frio. Que nos gela no inverno, e que nos arrefece no verão. Ela que roda, no seu próprio eixo sem rumo a nenhum. Com rumo, há vida que nos espera. Mas sem rumo, estamos nós. Nós que tudo fazemos para viver. Que tudo existimos. Que tudo irá ser nada. Sem ti Mãe Natureza. Sem ti, força. Sem ti, Terra.

Sem comentários:

Enviar um comentário