domingo, 21 de julho de 2013

Uma carta para ti

Depois de morrermos, acredita-se que ainda temos 7 minutos restantes de atividade cerebral, e nesses 7 minutos, experienciamos a nossa vida desde o inicio. Flashback. É como se fosse um sonho. Porque num sonho o tempo é constante. O tempo pára. E se, neste caso, estivéssemos agora nesses 7 minutos, como é que sabemos se estamos vivos, a relembrar velhas memórias? Eu não sei..mas sei, que te escrevi uma carta, e nessa carta diz:
“As palavras não são suficientes para te expressar tudo aquilo que te quero dizer. Mas prometo ser curta e objetiva. Eu, quero pegar, nos pedaços de ti que amo, e guardá-los como flores, entre as páginas do meu livro favorito. Eu quero abraçar-te, e falar-te palavras meigas. Eu quero partilhar segredos contigo. Eu quero que me confidencies as tua receitas. As tuas histórias. Pois sei, que ao pé de ti, existe segurança. Á o calor de um lar. Quero que me incentives a ser melhor, mesmo quando não o sou. Quero que me faças acreditar em mim, por muito que eu não me acha amável. E esta, é a minha vida. E quero que saibas que sou feliz e triste ao mesmo tempo, e ainda estou a tentar entender porque sou assim, porque nós, ninguém irá alguma vez conhecer o verdadeiro eu. E por estas palavras, espero que percebas. E que entendas que me lembrei de ti. Porque todos nós parecemos nos esquecer, que tudo é temporário. Quer dizer, passa nos pela a cabeça, de uma vez em quando, e podemos fazer alguma coisa sobre isso, mas no final, cada um segue a sua vida. Mas nem muitos percebem, que perdem oportunidades que a vida dá, até que olham para trás e arrependem-se. Por isso, escrevo-te esta carta para que saibas que estou aqui. Se me perguntarem, numa ocasião irrelevante, qual é a minha cor favorita, eu diria o preto. Porque o preto é escuro, como as trevas que nos rodeiam. E falta, o teu brilho, tão intenso das estrelas, que á noite iluminam o obscuro céu. Faltas tu, para me iluminar o caminho. E num labirinto grande, como este mundo em que vivemos, eu tenho medo de me perder. E por vezes, dou por mim sozinha. Nós, construímos paredes, á volta dos nossos corações e perguntamo-nos, porque não somos amados. Mas tudo isto vem connosco. Seja para onde formos. Mas irá haver um tempo, quer irás ver claramente, sem mais lágrimas nos olhos, que o amor não te irá partir o coração, mas sim destruir os teus medos. Luta a doença, e depois descobrirás, com graciosidade no teu coração e flores no teu cabelo. Todos nós, estamos um pouco assustados. Não sabemos o que virá amanhã. Mas podemos fechar os olhos, para não ver as coisas que não queremos ver. Mas não podemos fechar o coração, ás coisas que não queremos sentir. O amor é mais alto. Tu vais conseguir. E se alguma vez te questionares, sem és amado, fica sabendo que sim. Por mim. Por todos nós. Nós estamos aqui para te apoiar, no bom e no mau. Pois nós somos sangue de sangue. Eu não tenho muito para te dar, mas prometo, que sempre irás ter o melhor de mim”

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