sexta-feira, 24 de maio de 2013

Aguarela

E ela chora
como se não houvesse amanhã
lágrimas derramadas
por triste galã
Sente-se,
como se nunca se sentiu antes
os amores, frescos e puros
estão a agora sufocantes
e nada mais,
há a fazer
apenas ela chora
com vontade de morrer
mas nada é dado
como uma simples flor
ela queixa-se de solidão
quando a razão é o amor
o amor,
que ela já esqueceu
memórias frescas
no cérebro que morreu
e ondas de água
irão dos olhos cair
olhos que um dia brilhavam
do tamanho sorrir
e beijos,
já nada trazem
ficam esquecidos
na ponta da margem
e no fim do rio
está escondido o toque dela
pele branca de nuvem
lábios aguarela








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